terça-feira, 28 de julho de 2009

Harry Potter e o Enigma do Príncipe

Antes de mais nada, quero deixar claro que não sou fã dos livros do jovem bruxo, apenas gosto de assistir aos filmes. Portanto, que os fãs me perdoem qualquer besteira que eu possa escrever aqui. Dito isso, vamos ao que interessa.

Desde que começou a produção de Enigma do Príncipe, se falava muito que ele seria o mais sombrio da série até aqui. Fiquei meio desconfiado, afinal, falaram a mesma coisa de Ordem da Fênix e eu nem o achei tão sombrio assim. Mas realmente nesse novo filme, o diretor David Yates acertou a mão. Desde o começo, a fotografia do filme é escura, deixando claro o clima sombrio que dominou o mundo dos bruxos após a revelação de que Voldemort realmente voltou. E por falar na volta daquele que não deve ser mencionado, a notícia de que o jovem Potter é O Eleito começa a se espalhar. Por causa desse clima mais sombrio, esse talvez seja o filme com menos ação da série, além de ter um final que deixa um gancho para os dois últimos filmes.

Apesar de Harry Potter e o Enigma do Príncipe ser um filme bem melhor do que o anterior, ele ainda mantém alguns defeitos de Ordem da Fênix. O filme foi claramente feito para aqueles que já leram todos os livros de trás pra frente, algumas coisas acontecem rápido demais e outras simplesmente ficam sem explicação (como a mão negra do Dumbledore). O tal Príncipe Mestiço, que dá título ao original em inglês (The Half-Blood Prince), é revelado apenas no finalzinho do filme e sem muitas explicações sobre o porquê desse nome. A morte de um personagem importante é mais dramática do que a morte de Sirius Black no outro filme, mas ainda não supera a morte do Cedrico em O Cálice de Fogo.

As cenas de alívio cômico obviamente ficam por conta de Rony Weasley, que finalmente conseguiu entrar para o time de quadribol. Aliás, enquanto nos filmes anteriores Harry Potter era o astro da cena do quadribol, nesse quem brilha é Rony e suas defesas mirabolantes. E finalmente são revelados certos sentimentos dos personagens, como a paixão de Hermione por Rony, ou de Harry por Gina Weasley. Outro personagem que merece destaque é Draco Malfoy. Nos filmes anteriores, ele sempre ficava com o papel de garoto mimado e invejoso, mas nesse nós vemos toda a pressão que ele sofre por ser filho de um comensal da morte, tendo ele mesmo que se tornar um comensal após a prisão do pai. E um comensal com uma missão muito importante.

Nesse novo filme também é apresentado um novo e importante personagem: Horácio Slughorn. O novo professor de poções de Hogwarts guarda um segredo do passado de Voldemort, que pode ser muito importante na batalha final contra o maligno bruxo.

Não posso falar pelos fãs, mas eu, que conheço a história apenas pelos filmes, até que gostei bastante de Enigma do Príncipe. Apesar dos defeitos que eu citei acima, o filme até que se desenrola muito bem. Ele pode não ser o melhor da série (o que eu mais gosto é O Cálice de Fogo), mas Harry Potter e o Enigma do Príncipe ainda é uma boa diversão para os fãs de fantasia.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Gotham City Contra o Crime

Gotham City Contra o Crime era uma HQ do universo do Batman, que tinha como objetivo mostrar a dura vida dos policiais de Gotham. Contando com roteiros de Ed Brubaker e Greg Rucka e arte de Michael Lark, a série tinha pouquíssima participação do homem-morcego e mostrava os policiais de Unidade de Crimes Hediondos (UCH) fazendo de tudo para manter a lei nessa insana cidade, principalmente sem precisar recorrer ao batsinal.

A série conta com personagens muito interessantes e bem trabalhados, sendo a maioria criado especialmente para a série. Alguns conhecidos dos leitores são os detetives Crispus Allen e Renee Montoya, que já participavam das histórias do morcegão há bastante tempo. O Comissário Michael Akins (que substituiu James Gordon depois que este se aposentou) é outro que já tinha aparecido em algumas histórias. Mas entre os personagens conhecidos também há uma surpresa: Maggie Sawyer. Ela era uma personagem regular na série do Superman, onde trabalhava na Unidade de Crimes Especiais, até ser transferida para Gotham City e assumir o posto de Capitã da UCH.

No Brasil, Gotham City Contra o Crime chegou em seis volumes encadernados, lançados pela Panini.

No primeiro volume, Brubaker e Rucka já nos mostram como é difícil ser policial em uma cidade cheia de malucos. Logo no começo, um dos detetives é assassinado pelo Senhor Frio e o resto da UCH faz de tudo para pegar o vilão sem ter que chamar o Batman, já que o comissário Michael Akins não gosta da colaboração de vigilantes. Essa primeira história tem apenas duas partes e serve mais para conhecermos os personagens e como eles se relacionam uns com os outros. Já a segunda história mostra os detetives atrás de um assassino que, ao que tudo indica, está ligado ao vilão Incendiário.

Já o segundo volume traz um único arco de histórias. Com o nome de Meia Vida, o arco foi vencedor do Eisner Award, um dos maiores prêmios da indústria dos quadrinhos. A história mostra a detetive Renee Montoya sendo ameaçada por um suspeito criminoso e um segredo da sua vida acaba vindo à tona. Esse arco volta a mostrar a estranha relação de Renee com o Duas-Caras, que começou na saga Terra de Ningém.

Mas, na minha opinião, a melhor história aparece no terceiro volume. Com o título de Alvos Fáceis, ela mostra o Coringa aterrorizando Gotahm City com um fuzil de alta precisão. Na semana do natal, o palhaço do crime simplesmente resolve sair por aí matando algumas autoridades. Nessa história acontecem ainda mais duas baixas na UCH, sendo que um o Coringa mata com as próprias mãos e muito sangue frio. Eu, como fã do Coringa, acho a história fantástica.

Apesar de ter ainda mais três volumes que encerram a série, pra mim as melhores histórias estão contidas nesses três primeiros. O que não quer dizer que não tenha coisa boa nos últimos. O volume 4, por exemplo, traz o arco Não resolvido, que conta com o retorno de Harvey Bullock, velho conhecido dos fãs de Batman. Já no volume 6, o arco Corrigan II mostra a morte de mais um detetive e a policial Renee Montoya indo até as últimas consequencias para tentar colocar o assassino atrás das grades.

Infelizmente, atualmente é um pouco difícil encontrar esses encadernados, mas com certeza é uma compra que vale a pena. Bem que a Panini podia lançar uma mega coletânea contendo todas as edições em um único volume. Sonhar não custa nada.

sábado, 11 de julho de 2009

Street Fighter 4: o triunfal retorno da série

Desde criança sempre fui fã de Street Fighter 2. Mas aí vieram as versões Alpha e SF 3 e acabei perdendo o interesse pela série (e nem vou comentar o horrível Street Fighter EX). O principal motivo de não gostar dessas versões era o fato de ter muitos personagens novos, em detrimento dos antigos. No SF 3 eu acabava ficando preso sempre a três personagens: Ryu, Ken e Chun-Li. Então, quando começaram a sair as primeiras informações sobre SF 4, dizendo que os velhos personagens estariam de volta, eu já me empolguei. E, felizmente, o jogo não me decepcionou.

A Capcom trouxe todos os personagens principais de SF 2 de volta, sendo que todos podem ser selecionados desde o começo, incluindo o Bison, que não é mais o chefe final do game. Além dos personagens do SF 2 original, podem ser habilitados lutadores de outras versões de SF 2, como Fei-Long e Cammy. Outros conhecidos que retornam são Sakura e Dan, do SF Alpha. Claro que também temos alguns personagens novos, mas, felizmente, eles são em menor número que Ryu e companhia. Ah sim, o jogador pode habilitar também o apelão Akuma.

Os gráficos do jogo estão demais, com personagens e cenários repletos de detalhes. No cenário do aeroporto, por exemplo, podemos ver um avião se aproximando de longe e na porta dele sempre aparece algum personagem do jogo. Além disso, quando a asa do avião chega perto da luta os jogadores podem até quebrá-la dando alguns golpes para o alto. E, apesar dos gráficos serem em 3D, a jogabilidade continua toda em 2D, como todo bom Street Fighter deve ser.

E por falar em jogabilidade, ela agora está muito mais amigável aos novatos. Até eu, que nunca fui muito bom em aplicar os especiais, consegui realizar alguns. Principalmente aqueles que envolvem meia lua e soco ou chute.

Mas a principal diversão mesmo está no modo online. A versão que eu joguei foi a de PC e nela é possível criar toda uma rede de amigos através do modo online. Você pode procurar pessoas para enfrentar ou criar a sua própria sala de lutas e esperar alguém entrar nela. É tudo muito simples e divertido. Existem dois modos de competição online: o player match e o rank match. O primeiro é como uma partida comum com os amigos em casa. Já no segundo, cada vitória soma pontos ao seu ranking online. Quanto mais vitórias, mais posições você sobe na tabela que aparece para todos os jogadores de SF 4. Obviamente, as derrotas fazem o jogador perder pontos. O mais divertido do rank match é que você pode visualizar a pontuação do jogador que você acabou de enfrentar. É gratificante derrotar um jogador e descobrir que ele tinha mil pontos a mais que você (acredite, isso aconteceu comigo). No modo online, os jogadores podem ainda conversar durante as batalhas, através do microfone do PC (
algo indispensável para poder dar aquela zoada no perdedor).

Para aqueles que gostam de um bom jogo de luta, esse game já é muito recomendado. Mas para os fãs de da saga, Street Fighter 4 é simplesmente obrigatório. E se você for daqueles que só empolga com jogos de luta se tiver alguém pra jogar contra, pode comprar e se divertir por horas no modo online. De madrugada a rede fica cheia de gente de todo o mundo para ser desafiada.

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