sábado, 27 de junho de 2009

All-Star Superman: Uma história que já nasceu clássica


A linha All-Star, da DC Comics, tem como objetivo deixar que grandes nomes dos quadrinhos escrevam histórias para os mais famosos personagens da editora, sem se preocuparem com a cronologia oficial. E foi com essa liberdade criativa que o roteirista Grant Morrison e o desenhista Frank Quitely produziram uma das melhores histórias do Superman nos últimos 10 anos.

A história, contada ao longo de 12 edições, começa com o Dr. Leo Quintum e a equipe PROJECT explorando o sol, porém, a expedição é sabotada por um clone de Lex Luhto
r. É claro que o Superman salva o dia e Luthor é preso, graças a um artigo escrito por Clark Kent. Acontece que o plano de Lex estava apenas começando: ao chegar tão perto do sol, o Superman absorve muita radiação do sol amarelo, o que triplica seus poderes. Mas a notícia não é boa como parece, o Dr. Quintum descobre que toda essa energia extra fez com que o Superman tenha apenas mais um ano de vida.

E é aí que a história começa pra valer, o Superman resolve realizar o máximos de tarefas antes de morrer. Em uma das edições, ele conta o segredo da sua identidade secreta para Lois Lane e ainda dá de presente pra ela um soro que lhe dá poderes durante 24 horas. Juntos eles salvam metrópolis do ataque de um monstro. E isso é apenas o começo da saga. Uma das edições mais belas é uma em que o Superman impede que um adolescente deprimido pule do alto de um prédio, mostrando que não existe tarefa pequena demais para o homem de aço. O mais interessante é que ele poderia simplesmente salvar o garoto depois que o mesmo pulasse, mas ao invés disso, o Superman o convence de que a vida dele é muito importante no mundo.

Outra edição que merece destaque é a que mostra Clark Kent ainda adolescente, tentando decidir se deve se mudar ou não para Metrópolis. Nessa emocionante história, Morrison mostra como era a vida de Clark na fazenda em Smallville, mostrando personagens como Lana Lang e Pete Ross. É nessa história que Jonathan Kent acaba morrendo e Clark se culpa por isso. Um monstro está atacando Smallville e, com a ajuda de três Supermen do futuro, o jovem Superman consegue derrotá-lo. Mas o preço é alto demais. Ao enfrentar o tal monstro, o Superman perde 3 segundos da vida dele e é justamente nesses 3 segundos que Jonathan tem um ataque cardíaco e morre.

Mas é na última edição da saga que Grant Morrison mostra toda a sua genialidade. Ele junta todas as pontas do que foi apresentado até ali e encerra a história com chave de ouro. A edição começa com o Superman morto e conversando com Jor-El, que explica que os kryptonianos se transformam em energia solar quando morrem. Nesse momento. o Superman deve fazer uma escolha: ir com Jor-El ou voltar e salvar o planeta uma última vez, já que Lex Luthor está com os poderes do Superman. É óbvio que o azulão resolve voltar e, mesmo enfraquecido, enfrenta o vilão. Mas mesmo com a derrota de Luthor, os problemas não estavam resolvidos, pois ele havia se unido a Solaris, o sol tirano.

Super
man consegue derrotar Solaris, mas era tarde demais para salvar o sol. A única solução é tentar repará-lo. É então que o homem de aço declara todo seu amor a Lois Lane e voa direto para o centro do sol. Superman salvou o dia uma última vez. Um ano se passa e um memorial foi construído em homenagem ao Superman. Jimmy Olsen diz para Lois que ela tem que aceitar que o Superman morreu. Porém, ela acredita que o homem de aço ainda está vivo e tentando construir uma máquina para que o sol possa voltar a funcionar sozinho. E é nesta parte que vemos realmente o diferencial que faz um bom desenhista. A página seguinte mostra um desenho de página inteira, com Superman bem no centro do sol construindo algum tipo de máquina. A edição se encerra com o Dr. Quintum revelando um plano para o caso do Superman nunca mais voltar: ele mostra uma porta gigante com o escudo do Superman, mas no lugar do "S", é o númermo "2" que está dentro dele.

Os mais atentos no universo DC, vão perceber que All-Star Superman está diretamente ligada à saga DC Um Milhão, já que esta saga mostra justamente o retorno do Superman após ficar milênios dentro do sol. E o projeto do Dr. Quintum provav
elmente é o que dá origem à criação da Tropa Superman.

Bom, se você leu tudo até aqui, é porque se interessou por essa brilhante história. Então trate de correr atrás das 12 edições, em lojas especializadas. Elas ainda podem ser encontradas com certa facilidade. Ou pode esperar também a Panini lançar uma coletânea contendo todas as edições, algo que já foi feito pela DC Comics, nos EUA.

PS: A DC também lançou a série All-Star Batman & Robin, the Boy Wonder, com desenhos de Jim Lee, mas até hoje Frank Miller não terminou de escrever a história. Além disso, ela não chega aos pés da fantástica obra criada por Grant Morrison e Frank Quitely.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Morre o Rei do Pop

Bem que eu queria atualizar o blog em tão pouco com alguma notícia boa, mas infelizmente não é o caso aqui. Morreu hoje, dia 25 de junho de 2009, o cantor Michael Jackson. O Rei do Pop sofreu uma parada cardíaca em casa, em Los Angeles, na Califórnia. Ele foi revivido por paramédicos ainda no local e depois levado ao UCLA Medical Center, mas acabou não resistindo e faleceu.

Apesar de todas as polêmicas em que ele se meteu nos últimos anos, fico realmente muito triste com a morte do cantor. Principalmente agora que ele estava ensaiando uma volta aos palcos, com uma nova turnê pela Inglaterra, para comemorar os seus 50 anos.

Muitas boas lembranças da minha infância envolvem músicas do Michael Jackson, minha irmã adorava o filme Moonwalker. E como esquecer o jogo para Mega Drive baseado no filme?

Enfim, descanse em paz, Michael!

Para quem quiser ler o perfil de Michael Jackson, é só ler no Omelete a notícia sobre a morte do cantor.


Clipe de Billie Jean:


Transformers: A Vingança dos Derrotados


A cada novo trailer de Transformers: A Vingança dos Derrotados, eu achava que ele seria um dos melhores filmes do ano. Mas, infelizmente, não passou de uma grande decepção. Se este fosse o primeiro filme da série, talvez fosse um filmaço, mas o problema é que ele é uma continuação e as pessoas sempre esperam mais das continuações. E é aí que esse segundo filme dos robôs gigantes peca feio, não há nenhuma novidade em relação ao primeiro, muito pelo contrário, algumas coisas ficaram até piores.

Quando começaram as filmagens, muito se falou sobre os novos robôs, que seriam muitos e tal. Realmente existem muitos novos Transformers, mas são todos mal aproveitados. Logo no começo, na perseguição em Xangai, apareceu um carro novo e eu demorei a entender se ele era um Decepticon ou um Autobot. Culpa dos cortes rápidos do diretor Michael Bay. E por falar no diretor, vai gostar de câmera lenta assim lá longe heim. Em algumas cenas é até um recurso legal de se usar, mas em quase todas já é demais.

Outro ponto decepcionante foi o desenvolvimento dos personagens. Os protagonistas deveriam ser os Transformers, mas os personagens humanos é que são mais trabalhados pelo roteiro. Poxa, eu gostaria de ver mais sobre a personalidade explosiva do Ironhide, a liderança de Optimus Prime, mas o que vemos em boa parte do filme é o Sam se adaptando na faculdade e os pais dele fazendo trapalhadas o tempo todo, tentando arrancar risos da platéia.

Mas todos esses defeitos poderiam ser relevados se ação do filme fosse boa. Infelizmente, até isso foi decepcionante, as cenas de ação do primeiro filme são muito melhores. Um dos Decepticons mais comentados era um que se formava a partir de vários outros robôs e quando ele apareceu no filme não fez quase nada, além de ser derrotado de uma maneira bem sem graça. A outra decepção ficou por conta do vilão Fallen. Fiquei ansioso pra ver como seria o combate entre ele e o Líder Optimus, mas a batalha não durou quase nada. A luta entre Optimus e Megatron no primeiro filme foi muito mais empolgante. Optimus Prime enfrentando sozinho vários Decepticons foi a melhor batalha desse segundo filme. E isso aconteceu antes da metade do longa.

Se você estiver procurando uma diversão sem muitos compromissos e não tiver mais nada pra fazer, talvez seja uma boa assistir a Transformers: A Vingança dos Derrotados (afinal, ainda temos a Megan Fox usando roupas bem curtas nele). Mas se você gostou do primeiro Transformers e tem muita expectativa nessa continuação, é melhor pensar duas vezes antes de ir ao cinema, para não se decepacionar.

Biblioteca Histórica Marvel: Homem-Aranha - Vol. 1


Esses dias, eu tava arrumando minhas revistas e achei esse maravilhoso encadernado do Homem-Aranha. Já faz algum tempo que eu comprei ele, mas na época o Baú do Nerd ainda não existia. Então, achei interessante escrever uma resenha pra ele agora.

Em agosto de 1962, surgia, na revista Amazing Fantasy 15, o super-herói que viria a ser o mais popular personagem da editora Marvel Comics, o Homem-Aranha. Depois de estrelar a últiam edição de Amazing Fantasy, a Marvel recebeu centenas de cartas querendo saber mais sobre aquele estranho herói aracnídeo. Foi então que, em maio de 1963, era lançada a revista The Amazing Spider-man, com roteiros do mestre Stan Lee e desenhos de Steve Ditko. E são essas primeiras histórias que estão reunidas no luxuoso encadernado Biblioteca Histórica Marvel: Homem-Aranha - Volume 1.

Essa coletânea reúne as histórias em Amazing Fantasy 15 e The Amazing Spider-man edições 1 a 10. A edição brasileira não deve nada à original americana: acabamento luxuoso, com capa dura, papel de excelente qualidade e lombada quadrada costurada. Além de tudo isso, todas as histórias foram recoloridas digitalmente, eliminando assim as famosas retículas, que eram comuns na colorização da década de 1960.

Pra quem é fã de quadrinhos, essa coletânea já é uma excelente aquisição. Mas se você for fã da Marvel e, principalmente do Homem-Aranha, essa publicação é simplesmente obrigatória. O preço não é dos mais generosos (53 reais), mas vale cada centavo. E apesar de já ter sido lançada há dois anos, a coletânea ainda pode ser encontrada com certa facilidade em lojas especializadas e livrarias.

E é bom lembrar que também já chegou ao Brasil o segundo volume do Homem-Aranha, além das coletâneas do Capitão América, Demolidor, Homem de Ferro, Hulk, Thor, Quarteto Fantástico, Surfista Prateado, Vingadores e os dois volumes de X-Men. Haja dinheiro pra tanta coisa boa.

terça-feira, 23 de junho de 2009

God of War: uma das melhores sagas para os consoles da Sony


Com o iminente lançamento de God Of War 3, para o PlayStation 3, resolvi resgatar um texto que eu escrevi há alguns anos sobre os dois primeiros jogos da série. GoW 1 e 2 são dois dos melhores jogos do velho Playstation 2. O texto a seguir contém revelações sobre o enredo dos jogos.

Os jogos são lindos, tanto gráfica quanto musicalmente falando. O personagem principal, Kratos, enfrenta monstros da mitologia grega e, às vezes, até mesmo os próprios deuses do Olimpo. Devido a isso, todos os cenários são grandiosos, repletos de movimento e uma beleza quase natural. Em certas partes do jogo, a câmera fica bem distante do personagem, mostrando a grandeza do cenário e o quanto Kratos é insignificante diante de tudo o que está acontecendo. No primeiro jogo, o destaque fica por conta do Templo de Pandora, que fica preso nas costas do titã Cronos (é sensacional chegar do lado de fora do templo e poder observar lá embaixo Cronos se arrastando por causa do peso). Já no segundo jogo,o cenário que mais me chamou a atenção foi um que tem uns cavalos gigantes. Mas de modo geral, todos os cenários são belos e gigantescos.

A trilha sonora também é maravilhosa. Em várias partes o jogador sente como se estivesse em um daqueles épicos gregos, como os filmes Gladiador e 300. Aliás, Kratos é um espartano. Enquanto na maior parte do jogo a música chama a atenção, em certos momentos é justamente a falta dela que dá o tom da emoção. Em determinadas partes, a música para totalmente e você escuta apenas o som ambiente, como pedras rolando pela encosta, o vento soprando, tudo para fazer o jogador sentir que está lá, vivendo essa grande aventura com Kratos, o Fantasma de Esparta.

Então, vamos ao enredo. Em GoW 1, Kratos recebe da deusa Athena a "simples" missão de matar o deus da guerra, Ares, que está destruindo a cidade de Atenas. Para completar a missão, o Fantasma de Esparta precisa da lendária Caixa de Pandora, pois apenas com ela Ares poderá ser derrotado. Em sua busca pela caixa, Kratos recebe a ajuda de vários deuses do Olimpo, como Poseidon e o próprio Zeus, sempre passando por vários desafios antes de ser merecedor dessa ajuda.

Após derrotar Ares no primeiro jogo, Kratos se torna o novo deus da guerra do Olimpo. O problema é que ele é tão ou mais cruel do que seu predecessor, o que leva os outros deuses a tramarem contra o nosso pobre amigo Kratos. O começo do jogo é empolgante. O jogador começa com praticamente todos os poderes de quando terminou o primeiro jogo, afinal, Kratos é um deus. Mas não demora muito para que o novo deus da guerra seja traído por Zeus e tenha seus poderes retirados. Revoltado, o Fantasma de Esparta jura vingança contra o senhor dos deuses e para isso irá contar com uma nova ajuda: os Titãs, liderados por Gaia. Para derrotar Zeus, porém, Kratos precisa da Espada do Olimpo, arma que no momento está com Zeus e inalcançável para Kratos, que no momento voltou a ser um simples mortal. Então, para conseguir a espada, tudo o que o espartano deve fazer é encontrar as Irmãs do Destino e voltar no tempo, no exato momento em que Zeus tirou seus poderes e está segurando a espada.

Uma coisa muito legal em GoW 2 é que vários chefes de fase precisam de muito raciocínio para serem derrotados, não basta apenas meter a porrada igual um louco. Na verdade, alguns nem morrem se ficarem apanhando o dia inteiro. Apenas observando todo o cenário é que o jogador acaba descobrindo o que fazer para matar certos chefes. É claro que ainda existem aqueles que basta apenas descer o sarrafo mesmo, mas os que mais empolgam são os que exigem análise do cenário.

E que venha o God of War 3, que promete explicar porque a mitologia grega desapareceu.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Quadrinhos Clássicos: Batman - A Piada Mortal


O texto a seguir contém segredos sobre a história.

Lançada originalmente em 1988, A Piada Mortal é considerada um dos maiores clássicos dos quadrinhos. A história, escrita por Alan Moore e ilustrada por Brian Bolland, foi a primeira a mostrar a origem do vilão Coringa. É nessa história que ficamos sabendo que o Coringa, assim como Bruce Wayne, também foi vítima de uma tragédia em sua vida. E é justamente isso que o Palhaço do Crime resolve provar ao Batman: que basta apenas um único dia ruim na vida de uma pessoa para ele se transformar em um vilão, ou combater o crime vestido de morcego.

Para comprovar a sua teoria, o Coringa invade a casa do comissário Gordon, baleando a filha dele, Bárbara, e sequestrando o comissário. E é nessa cena que Alan Moore nos mostra todo o sadismo do Coringa. O vilão aproveita que Bárbara está indefesa no chão para fotografá-la nua. Até hoje permanece a dúvida se o Coringa abusou sexualmente dela ou não, vai de cada um interpretar até onde iria o sadismo do criminoso. Vale destacar também que foi nesta história que Bárbara Gordon, a Batgirl, ficou paraplégica, assumindo anos depois o codinome de Oráculo.

E é com as fotos de Bárbara que o Coringa coloca em prática o seu plano. Ele prende o comissário Gordon em um parque de diversões abandonado e começa a torturá-lo, tanto física quanto psicologicamente. As torturas psicológicas incluem mostrar as fotos da filha do comissário, mostrando que ele não pôde fazer nada enquanto a filha era torturada (estuprada?). Mas é claro que o Batman acaba salvando Gordon e capturando o Coringa, que fica decepcionado ao perceber que o comissário ainda está são, mesmo depois de passar por tudo isso.

A história já seria fantástica se terminasse por aí, mas Moore ainda tinha mais uma surpresa na manga. Nas últimas páginas, o Coringa pede para contar uma última piada antes de ir preso e o Batman permite. Quando ele termina, para a surpresa de todos, o homem-morcego começa a rir da piada do Coringa. E assim termina a história, com Batman e Coringa rindo juntos, como dois velhos amigos ao final de mais um dia de trabalho. Ou seja, o Coringa estava certo o tempo todo, Batman é tão louco quanto ele.

Se você nunca leu A Piada Mortal e se interessou, aproveite para comprar o encadernado que a Panini lançou há alguns meses. Esse encadernado foi todo recolorido por Brian Bolland e é fácil de encontrar em qualquer livraria.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

O mais pegador da TV americana


Pois é, apesar da série Two and a Half Man ter cada vez mais fãs, Charlie Harper não conseguiu vencer Joey Tribbiani na enquete do Baú do Nerd. Com 66% dos votos, Joey, do seriado Friends, foi escolhido como o personagem mais pegador da tv americana.

Joey é de uma família italiana e tem nada menos do que sete irmãs, talvez por isso ele seja tão bom com as mulheres. Ele é ator, mas passa mais tempo fazendo testes para alguns papéis do que atuando neles. O personagem mais famoso de Joey foi o doutor Drake Ramoray, da novela Days of our Lives. Infelizmente, quando as coisas pareciam que iam bem, Joey deu algumas declarações na televisão dizendo que criava a maioria das suas falas na novela, o que fez com que os escritores ficassem com raiva e matassem o personagem.

E é claro que não podemos esquecer da cantada infalível que Joey Usava com as mulheres: "How You Doin?". O fã de Friends que nunca tentou utilizar essa cantada que atire a primeira pedra.

Ao final de Friends, foi lançada a série Joey, onde Joey Tribbiani se muda para Los Angeles, para investir na sua carreira de ator. Esse seriado durou apenas duas temporadas.



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