terça-feira, 23 de junho de 2009

God of War: uma das melhores sagas para os consoles da Sony


Com o iminente lançamento de God Of War 3, para o PlayStation 3, resolvi resgatar um texto que eu escrevi há alguns anos sobre os dois primeiros jogos da série. GoW 1 e 2 são dois dos melhores jogos do velho Playstation 2. O texto a seguir contém revelações sobre o enredo dos jogos.

Os jogos são lindos, tanto gráfica quanto musicalmente falando. O personagem principal, Kratos, enfrenta monstros da mitologia grega e, às vezes, até mesmo os próprios deuses do Olimpo. Devido a isso, todos os cenários são grandiosos, repletos de movimento e uma beleza quase natural. Em certas partes do jogo, a câmera fica bem distante do personagem, mostrando a grandeza do cenário e o quanto Kratos é insignificante diante de tudo o que está acontecendo. No primeiro jogo, o destaque fica por conta do Templo de Pandora, que fica preso nas costas do titã Cronos (é sensacional chegar do lado de fora do templo e poder observar lá embaixo Cronos se arrastando por causa do peso). Já no segundo jogo,o cenário que mais me chamou a atenção foi um que tem uns cavalos gigantes. Mas de modo geral, todos os cenários são belos e gigantescos.

A trilha sonora também é maravilhosa. Em várias partes o jogador sente como se estivesse em um daqueles épicos gregos, como os filmes Gladiador e 300. Aliás, Kratos é um espartano. Enquanto na maior parte do jogo a música chama a atenção, em certos momentos é justamente a falta dela que dá o tom da emoção. Em determinadas partes, a música para totalmente e você escuta apenas o som ambiente, como pedras rolando pela encosta, o vento soprando, tudo para fazer o jogador sentir que está lá, vivendo essa grande aventura com Kratos, o Fantasma de Esparta.

Então, vamos ao enredo. Em GoW 1, Kratos recebe da deusa Athena a "simples" missão de matar o deus da guerra, Ares, que está destruindo a cidade de Atenas. Para completar a missão, o Fantasma de Esparta precisa da lendária Caixa de Pandora, pois apenas com ela Ares poderá ser derrotado. Em sua busca pela caixa, Kratos recebe a ajuda de vários deuses do Olimpo, como Poseidon e o próprio Zeus, sempre passando por vários desafios antes de ser merecedor dessa ajuda.

Após derrotar Ares no primeiro jogo, Kratos se torna o novo deus da guerra do Olimpo. O problema é que ele é tão ou mais cruel do que seu predecessor, o que leva os outros deuses a tramarem contra o nosso pobre amigo Kratos. O começo do jogo é empolgante. O jogador começa com praticamente todos os poderes de quando terminou o primeiro jogo, afinal, Kratos é um deus. Mas não demora muito para que o novo deus da guerra seja traído por Zeus e tenha seus poderes retirados. Revoltado, o Fantasma de Esparta jura vingança contra o senhor dos deuses e para isso irá contar com uma nova ajuda: os Titãs, liderados por Gaia. Para derrotar Zeus, porém, Kratos precisa da Espada do Olimpo, arma que no momento está com Zeus e inalcançável para Kratos, que no momento voltou a ser um simples mortal. Então, para conseguir a espada, tudo o que o espartano deve fazer é encontrar as Irmãs do Destino e voltar no tempo, no exato momento em que Zeus tirou seus poderes e está segurando a espada.

Uma coisa muito legal em GoW 2 é que vários chefes de fase precisam de muito raciocínio para serem derrotados, não basta apenas meter a porrada igual um louco. Na verdade, alguns nem morrem se ficarem apanhando o dia inteiro. Apenas observando todo o cenário é que o jogador acaba descobrindo o que fazer para matar certos chefes. É claro que ainda existem aqueles que basta apenas descer o sarrafo mesmo, mas os que mais empolgam são os que exigem análise do cenário.

E que venha o God of War 3, que promete explicar porque a mitologia grega desapareceu.

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